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sábado, 20 abril, 2024

Mitos e verdades sobre os remédios para emagrecer

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De acordo com dados do Ministério da Saúde, quase um em cada cinco brasileiros (18,9% da população) é obeso e mais da metade das pessoas do país (54%) está com excesso de peso.
A obesidade é reconhecidamente uma doença crônica – porta de entrada para outras enfermidades, como pressão alta e diabetes – e tem múltiplas causas, como predisposição genética e estilo de vida. O problema não tem cura, mas controle sim que deve começar com reeducação alimentar e prática regular de atividade física.
Tendo em vista que o excesso de peso é uma doença e nem todos conseguem emagrecer com mudanças na rotina, o uso de remédios acaba sendo uma alternativa válida para combater esse mal. Mas quem pode usar e quando os medicamentos devem ser adotados como estratégia para tratar o problema?
Segundo Walmir Coutinho, professor e diretor do departamento de medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), esses produtos são recomendados para adultos com índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 30 – ou de 27 para cima em pessoas com comorbidades associadas, como diabetes, hipertensão arterial, colesterol elevado e disfunções osteomusculares (que prejudicam os movimentos e a locomoção)
Categorias de medicamentos:
Atualmente, existem no Brasil quatro drogas formalmente indicadas para o tratamento da obesidade e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entenda como funciona:
Orlistate: conhecido como Xenical, age reduzindo em até 30% a absorção de gordura no intestino, impedindo que o organismo armazene parte da gordura consumida, eliminando pelas fezes.
Efeitos colaterais: gases e diarreia, além de aumentar as chances de cálculo biliar (pedra na vesícula)
Sibutramina: atua no sistema nervoso central, especialmente sobre os neurotransmissores noradrenalina e serotonina, gerando a sensação de saciedade e ajudando a controlar a fome.
Efeitos colaterais: aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, ansiedade, insônia, sensação de boca seca e dor de cabeça.
Liraglutina: é a única medicação para emagrecer injetável (as outras são administradas via oral). Essa medicação possui efeitos múltiplos.
Efeito colateral: náusea.
Remédio para emagrecer vicia?
É preciso destacar que, ao contrário do que muita gente pensa, os remédios para emagrecer atuais não viciam. Isso é mito.
O que acontece é que, pela obesidade ser uma doença crônica, é preciso fazer uso dos medicamentos por longos períodos. Quando o paciente para de tomar, a doença volta a se manifestar com intensidade.

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