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sexta-feira, 19 abril, 2024

Jundiaí recebe 3ª edição do Festival Sesc de Música de Câmara

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O Sesc São Paulo realiza entre os dias 22 de novembro e 2 de dezembro a terceira edição do Festival Sesc de Música de Câmara. Com curadoria de Claudia Toni junto a equipes do Sesc, o evento reúne 76 artistas, entre integrantes de grupos estrangeiros e artistas brasileiros da atualidade, promovendo um total de 34 concertos em sete unidades do Sesc: Bom Retiro, Campo Limpo e Consolação, na capital; Jundiaí, São Carlos, Sorocaba e Rio Preto, no interior.
O Sesc Jundiaí recebe, de 23 de novembro a 2 de dezembro, inúmeras atividades do Festival. Os artistas do Quatuor Zaïde (FRA) e Ovanir Buosi (BRA) fazem um encontro surpreendente no palco, Andreas Borregaard (DIN) e Quarteto Camargo Guarnieri (BRA) trazem novas sonoridades e Entre Tambores, Baquetas e Chocalhos (BRA) traz um repertório para toda a família envolvendo a participação do público.
Um dos mais importantes conjuntos vocais do mundo também marca presença em Jundiaí, o Tallis Scholars (ING). O Berlin Counterpoint (ALE) apresenta o dinamismo de seus integrantes de diferentes partes do mundo e a Troupe (ING) traz a dramaturgia a um espetáculo dedicado a crianças e a toda família.
A unidade Jundiaí do Sesc SP recebe encontros inéditos, como o das francesas do Quatuor Zaïde com o brasileiro Ovanir Buosi, primeiro clarinetista da Osesp – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, que juntos apresentam o Quinteto para clarinete de Wolfgang A. Mozart. O repertório do concerto inclui ainda Stravinsky e uma peça de Claude Debussy, nesse que é o ano do centenário de sua morte. 
O sexteto de sopros e piano Berlin Counterpoint reverbera a alegria de se comunicar por meio da música. Seus seis integrantes, músicos da Romênia, Alemanha, Eslovênia, Inglaterra, Estados Unidos e Turquia, são destacados solistas e sua interpretação impecável permite que tenham um estilo próprio e que reflete o refinamento da música de câmara praticada hoje na Europa. Liderado pelo clarinetista Sacha Rattle o conjunto faz a estreia mundial da obra Allegro Scorrevole, escrita pelo paulista Leonardo Martinelli, obra  encomendada pelo Festival para o conjunto. O repertório para quinteto de sopros e piano é restrito e assim a obra do autor brasileiro permite sua ampliação, além da ampla difusão pelo conjunto em diversas partes do mundo.
Entre as atrações que Jundiaí recebe está o conjunto vocal inglês Tallis Scholars, especializado em música sacra da Renascença e com mais de dois mil concertos realizados por todo o mundo. Seu maestro, Peter Phillips, dá uma atenção especial à afinação e fusão de vozes para alcançar a pureza dos sons. No repertório do concerto constam obras de Tomás Luis de Victoria, Arvo Pärt, John Tavener, G.P. da Palestrina, G. Allegri, entre outros. Segundo o jornal britânico The Guardian, sobre uma das apresentações feitas por Phillips, “o artista consegue extrair das suas interpretações um som ao mesmo tempo etéreo e cheio de sangue, edificante e ainda fundamentado nas próprias emoções humanas expressadas pelas palavras”.
Já o dinamarquês Andreas Borregaard lidera um programa inteiramente escrito por seus conterrâneos. O artista, que tem se dedicado a usar o acordeon em obras contemporâneas com a interação de outras linguagens, incluindo o vídeo, apresenta obras de Per Norgard (1932): ‘Anatomic Safari’ para acordeão solo (1967) e Bent Sorensen (1958): ‘Dancers & Disappearance’ (2018) para acordeon e quarteto de cordas; essa última, ao lado do brasileiro Quarteto Camargo Guarnieri.
Os músicos Ricardo Bologna e Eduardo Leandro, do Duo Contexto, colaboraram na concepção do espetáculo Entre Tambores, Baquetas e Chocalhos. Eles criaram, em pareceria com quatro jovens percussionistas brasileiros (Carlos dos Santos, Daniela Oliveira, Rafael Costa e Rosângela Rhafaelle) uma verdadeira e inesperada variedade de sons. Em seu repertório estão obras de Piazzolla, Richard Trythall, John Cage e do brasileiro Eduardo Guimarães Álvares.
O grupo britânico Troupe especializou-se em criar espetáculos de música de câmara dedicados a novos públicos, crianças e jovens. Assim, com repertório que une Renascença e autores do século XX, texto especialmente criado e muita imaginação cênica, suas quatro integrantes, incluindo uma contadora de histórias, fazem uma viagem musical. Longe de ser um concerto padrão, tampouco didático, o espetáculo O Mau Humor é para toda a família.

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