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sexta-feira, 29 março, 2024

Há 30 anos, Jundiaí inaugurava seu Paço

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Até os anos 1980, a Prefeitura de Jundiaí funcionava num prédio acanhado e antigo na rua Barão de Jundiaí. Não se podia chamar de prédio – era uma série de puxadinhos, adaptados conforme a necessidade de cada prefeito. Em 1983, assumiu a Prefeitura André Benassi. Logo Benassi viu que o prédio não tinha jeito. Ao contrário, tinha excesso de goteiras, que chegavam a obrigar o cancelamento do trabalho. Telhado atacado por cupins inviabilizavam qualquer reforma.
O jeito era construir um Paço de verdade. Foi lançado um concurso para o projeto arquitetônico, vencido pelo arquiteto Araken Martinho. A idéia inicial era construir dois prédios, mas acabou prevalecendo a idéia de um só, interligando os dois blocos. A Prefeitura mudou-se então para o Edifício Nivoloni, na rua Vigário.
Com a construção, estava resolvida parte do problema. Quem conta é o ex-prefeito André Benassi. “Um dos maiores requisitórios judiciais na época tinha como credora uma família herdeira de uma enorme área que ia da avenida Antonio Frederico Ozanan até a Rodovia João Cereser, parte da qual já havia sido desapropriada há anos. Um local considerado ideal para a construção de um novo Paço. Apresentamos uma proposta para essa família que, após muita negociação, concordou; o pagamento da desapropriação anterior seria parcelado e a Prefeitura compensaria a família com melhor aproveitamento da área remanescente. Foram 240 mil metros quadrados de área, o que nos permitiu dar andamento a um projeto de cidade administrativa, com a instalação de vários equipamentos institucionais”.
O Paço foi entregue no dia 11 de novembro de 1988. De lá para cá passou por algumas modificações internas. Araken Martinho, o arquiteto da obra, foi homenageado na última sexta-feira.
“Além das facilidades que este Paço oferece a quem aqui trabalha, ele garante uma visão completa interna e externamente ao prefeito. Esta obra traduziu-se na História de Jundiaí como uma responsabilidade pela coisa pública e como o destino de muitas das estradas que cortam este Município. Não entregamos o Paço como um presente, mas sim como um futuro”, diz Araken.
 
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Não faltaram críticas na época. A grandeza do prédio, o espaço para a avenida – hoje avenida da Liberdade – e o que seria depois o estacionamento. Tudo grande demais. Isso em 1988. Hoje já há falta de espaço. E até o estacionamento se tornou pequeno para o movimento que o Paço provoca.
“Fico satisfeito em ver que a edificação, construída em minha gestão como prefeito, se mantém moderna e arrojada e em condições de abrigar a maioria dos serviços públicos prestados à população”, afirma André.

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