E então, quem será o novo presidente da Câmara?

A partir de 1º de janeiro a Câmara de Jundiaí terá novo presidente. A escolha deverá ser feita em dezembro e nenhum vereador admite oficialmente que esteja na disputa. Havia, informalmente, um grupo que teria sido formado por dez vereadores – maioria suficiente para eleger quem quisesse. Mas o grupo esfarelou-se.
Um dos possíveis candidatos à presidência é o vereador Marcelo Gastaldo, que já ocupou o cargo em 2015 e 2016 – o mandato é de dois anos. Marcelo foi candidato a deputado federal pelo PTB, seu único partido até hoje, mas não se elegeu. Sua experiência pode contar na hora dos demais vereadores votarem.
Outro possível candidato à presidência é o médico Wagner Ligabó, do PPS. No início do mandato, em 2017, ele chegou a se indispor com outros vereadores por críticas e desabafos sobre o trabalho da Câmara. Mas o mal estar passou e atualmente Ligabó está bem com os colegas.
Há também a possibilidade de se escolher alguém do PSDB. E há dois vereadores nessa situação – Faouaz Taha e Rafael Antonucci. Em tese, Taha tem mais chances pelo fato de ser jovem e estar bastante afinado com o prefeito Luiz Fernando. Em dois anos de mandato também tem mostrado que tem boas idéias. Antonucci, ao contrário, já é veterano e não tem a mesma eloquência de Faouaz. Gustavo Martinelli, também do PSDB e atual presidente, não concorre à reeleição.
Há ainda outros dois nomes sugeridos pelos próprios vereadores – Romildo Antonio, do PR, e Cristiano Lopes do PSD. Embora não tenha tanta expressão, Romildo está num partido que está se fortalecendo na cidade. Cristiano Lopes, embora tenha sido eleito na coligação de apoio ao ex-prefeito Pedro Bigardi, não faz oposição sistemática. Tem se mostrado coerente e é bem visto na Câmara e na Prefeitura.
Como tem dado a entender em mais de uma oportunidade, o prefeito Luiz Fernando deverá não influir na escolha. E como já disse inúmeras vezes, respeita as decisões da Câmara, concordando ou não.