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terça-feira, 23 abril, 2024

Jundiaí fica na mão. Só um deputado foi eleito

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Bolsonarianos e Haddadistas à parte, só um deputado da região foi eleito no último domingo – Alexandre Pereira, do Solidariedade. Nem mesmo Miguel Haddad, atual deputado federal e tido como favorito, conseguiu a reeleição. Outros candidatos, que apareciam em pesquisas extra-oficiais como prováveis eleitos, também estão de fora. E agora, o que fazer da vida?
Miguel Haddad, deputado federal até 31 de janeiro de 2019, divulgou nota, afirmando que vai continuar tentando trazer mais recursos para o Grendac. Miguel afirma: “Assistimos, nessas eleições, a um verdadeiro tsunami que varreu o País de norte a sul. Numa democracia, o poder é do povo e é exercido por seus representantes, em seu nome. Cabe a todos nós respeitar o soberano resultado das urnas”.
Miguel poderá continuar como deputado se dois fatores se tornarem reais – o primeiro é que João Dória seja eleito governador, e o segundo, que eleito, Dória convoque algum deputado federal de seu partido para compor o secretariado. Nesse caso Miguel assume, uma vez que é o primeiro suplente do PSDB.
Sobre o futuro, dúvidas. Miguel afirma na nota que seu trabalho vai continuar: “Da minha parte, não deixarei – e nem poderia – de lado a minha atuação pessoal, como jundiaiense, em favor da nossa cidade e das cidades vizinhas. Acredito que uma comunidade como a nossa somente avança – e essa tem sido de fato a razão do desenvolvimento de nossa região – com a participação de todos. Esse trabalho irá continuar”.
 
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Marcelo Gastaldo, hoje vereador, conseguiu mais de dez mil votos para deputado federal. Não é um cacife do tamanho de um bonde, mas lhe dá mais prestígio junto à classe política. O atual vice-prefeito, Antonio de Pádua Pacheco, e o ex-prefeito Pedro Bigardi ficaram com pouco mais de 20 mil votos – ambos eram candidatos a deputado estadual.
O médico Cláudio Miranda, que também foi candidato a deputado federal, foi um fracasso. Talvez resultado de suas constantes trocas de partido, não se sabe por quais razões. Surpresa até certo ponto foi a votação do vereador Thomás Capeleto, de Itatiba – mais de 22 mil votos. Thomás deverá concorrer à Prefeitura de Itatiba em 2020.
Outros candidatos sabiam que as chances estavam limitadas. Disputaram as eleições por dois motivos. O primeiro, carregar votos para o partido, ajudando outros candidatos. O segundo, manter o nome em evidência – daqui a dois anos haverá eleição municipal. E quem não é visto não é lembrado.

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