Segundo a revista IstoÉ, Fernando Haddad não foi escolhido candidato a presidente por acaso – ele carrega o mesmo DNA de malfeitos de seu padrinho, preso em Curitiba. E isso o coloca como um dos campeões da ficha de ilícitos cometidos na vida pública. Na folha corrida do candidato há um pouco de tudo. Ele já é réu em dois processos.
Haddad é acusado de receber dinheiro via caixa 2 de empreiteira enrolada na Lava Jato; foi denunciado por crimes de improbidade administrativa, suspeito de superfaturamento (principalmente nas ciclovias), desvio de recursos e até aplicação ilegal de dinheiro público. Tornou-se candidato somente após o TSE impedir a participação de Lula nas eleições. No primeiro turno, ficou em segundo lugar, com 30% dos votos.
Fernando é o segundo de uma família de três filhos. O pai, Khalil Haddad, é imigrante, originário do Líbano. Aqui chegou em 1947 e estabeleceu-se como atacadista de tecidos. A mãe, Norma, é filha de libaneses, nascida no Brasil e formou-se em Magistério no Liceu Pasteur.
Em 1981 Haddad ingressou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Em 1988, aos 25 anos, casou-se com a dentista paulistana Ana Estela Haddad. Em outubro de 1986, Haddad foi selecionado para o mestrado em Economia da Universidade de São Paulo.
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Em 2001, tornou-se chefe de gabinete da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico da Capital, no início da gestão da prefeita Marta Suplicy. Em 2003, Haddad foi convidado por Guido Mantega para integrar sua equipe do Ministério do Planejamento, em Brasília. No ano seguinte, foi promovido a secretário-executivo do Ministério da Educação.
Assumiu o cargo de ministro da Educação do governo Lula em julho de 2005. Em 2012 elegeu-se prefeito da Capital em segundo turno. Em 2016 concorreu à reeleição e foi derrotado por João Doria no primeiro turno.
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