Teoricamente, o segundo turno de uma eleição começa com zero a zero, não importam as porcentagens de voto do primeiro turno. Tempo de TV (horário eleitoral) é repartido – metade para cada um. Não se sabe ainda até que ponto as pesquisas são confiáveis. Em 1988 o candidato que estava na ponta das pesquisas para prefeito da Capital era Paulo Maluf. Ganhou Luíza Erundina.
Três anos antes, todas as pesquisas colocavam Fernando Henrique Cardoso como prefeito da Capital. Ele chegou até a tirar foto na cadeira no prefeito. Quem se elegeu foi Jânio Quadros. O maior pecado dos institutos de pesquisa no primeiro turno foi a disparidade de informações – nunca apontaram o preferido do eleitor e fizeram simulações do segundo turno próximas do absurdo.
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No domingo (28), os paulistas vão escolher seu governador – ou Márcio França, que até abril era vice e com a renúncia de Geraldo Alckmin tornou-se governador, ou João Doria, eleito em primeiro turno prefeito da Capital, mas que ficou no cargo somente 15 meses, renunciando para disputar o governo estadual.
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