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quinta-feira, 28 março, 2024

Animada, Renata Sene fala do futuro de Morato

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Renata Sene formou-se professora e foi dar aulas numa escola da cidade onde nasceu, Francisco Morato. Não tinha nada a ver com política, apesar do pai ter sido vereador. Passou a trabalhar no Forum, e fez Assistência Social. Fez outros cursos para entender e aprender a resolver problemas que enfrentava todos os dias.
Nunca havia disputado uma eleição, mas em 2016 se tornou candidata à prefeita, e ganhou, deixando para trás figuras conhecidas da política local. Como conhecia os problemas da cidade – principalmente os sociais – resolveu enfrentá-los. Foi atrás de dinheiro e de obras. Deu resultado.
Morato tinha enchentes – uma delas ficou na história, quase acabou com a cidade. Hoje Morato tem um piscinão quase pronto, que já evitou tragédias em épocas de chuvas. A estação ferroviária de Morato – o trem é o principal meio de locomoção dos moratenses – é no mínimo lúgubre e calamitosa.
“Insisti muito com o então governador Geraldo Alckmin, conta ela. Toda vez que eu me aproximava para falar com ele nas solenidades, ele já se adiantava – já sei, você quer falar sobre a estação”. Deu resultado – Renata insistiu tanto que conseguiu que a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), do Governo do Estado, reformasse a estação. E a reforma vai de vento em pôpa. “Será uma estação moderníssima, padrão de aeroporto”, afirma Renata.
Parece calma com sua fala tranquila, mas tem em si o comichão de fazer mais. No centro de Morato havia o esqueleto de um imóvel que seria um restaurante popular. A obra foi abanonada há anos. Renata está construindo uma creche no imóvel.
“Tudo o que fazemos – continua ela – é com base em consultas populares. O morador de Morato escolheu as prioridades, o que mais queria para a cidade. Nós colocamos seus anseios em prática”. Não é só a nova creche central. Há outro esqueleto que incomoda a cidade. Por pouco tempo.
Não é um esqueleto qualquer – são onze andares. Obra abandonada há anos. Em breve a prefeita deverá anunciar seu destino – lá será a Prefeitura, hoje instalada precariamente, com departamentos espalhados em diversos imóveis. “Vamos terminar o prédio e instalar a Prefeitura num lugar decente”, diz Renata.
Sem se prender a correntes políticas, a prefeita vai atrás de seus projetos nos gabinetes onde possam estar as soluções, não importa o partido. “Um administrador precisa pensar na cidade, não em si próprio. Tudo o que Morato precisa eu peço, insisto e na maioria das vezes acabo conseguindo”, finaliza.

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