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terça-feira, 23 abril, 2024

A inconsistência da alma eleitoral

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Uma maldosa comparação com “A Inconsistência da Alma Selvagem”, de Eduardo Viveiros de Castro.
“Para os europeus, tratava-se de decidir se os outros tinham uma alma; para os índios, de saber que tipo de corpo tinham os outros. O grande diacrítico, o sítio da diferença de perspectiva.” No desenvolver da história, os Europeus matavam os índios porque eles não tinham alma. Já para os índios, todos os bichos tinham alma, mas nem todos tinham o mesmo corpo. Então matavam os europeus para saber como eram seus corpos.
Hoje sabemos que tanto suas almas como corpos sempre foram iguais. Assim estão, em 2018, os fanáticos militantes políticos brasileiros: para os Petistas, quem vota em Bolsonaro não merece respeito porque defende um hipotético militarismo e para os Bolsonaristas, eleitor do PT não é digno porque defende um suposto ladrão.
 
Leia também: Nova diretoria da Abipem toma posse nesta sexta-feira (19)
 
Há também uma minoria que defende um dos lados por interesses individuais. Com exceção desses, um dia a maioria ainda vai descobrir que todos querem um país democrático e com oportunidades, apenas divergindo no sítio da diferença de perspectiva… ou seja, nas estratégias para se chegar lá…
Só que até isso acontecer, já terão se matado (ainda que virtualmente).

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