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sexta-feira, 26 abril, 2024

EDITORIAL: A verdadeira Casa de Mãe Joana

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Países europeus têm por hábito despachar de volta brasileiros considerados indesejáveis. Não são criminosos, perigosos. São apenas indesejáveis. A Espanha, por exemplo, confere o quanto de dinheiro o brasileiro tem consigo e quanto tempo pretende ficar por lá. Se a conta não fechar, é colocado de volta no primeiro avião.
A Itália relutou muito – e até andou arrumando memoráveis encrencas – para aceitar imigrantes. Chegou a proibir navios de aportar em sua costa, A Grécia fez o mesmo. Até a pequena ilha de Malta proíbe imigrantes – os chamados refugiados, sejam sírios, libaneses, palestinos ou africanos.
Por aqui as coisas são diferentes. Uma verdadeira Casa de Mãe Joana. Haitianos num primeiro momento, venezuelanos agora. Chegaram – e continuam chegando – criaram mais problemas sociais e são acolhidos. Na marra, bem entendido. Em Roraima, por exemplo, venezuelanos já têm até associação para brigar por eles, exigir direitos.
Nada contra imigrantes. Boa parte da população é descendente de imigrantes europeus e asiáticos. Mas é necessário colocar ordem. No meio de refugiados, vítimas de verdade, tem muito malandro. Não se sabe do passado de ninguém. Basta o venezuelano ir ao posto da Polícia Federal e pedir refúgio.
Não faltam supostas ONGs trabalhando para que consigam documentos e empregos. Não faltam espíritos caridosos (demais até) a lhes dar roupas, calçados, comida e dinheiro. O sarampo e outras doenças acompanham o pacote. Mais um problema que o governo federal plantou num estado que não é lá essas coisas.
O Brasil é grande demais. Há espaço para pelo menos mais 200 milhões de pessoas. Mas é preciso saber quem chega e o que pretende fazer por aqui. A imigração havida nos séculos 19 e 20 foi bem diferente da atual. E esses imigrantes – italianos, alemães, japoneses, árabes, portugueses e espanhóis – venceram pelo trabalho. Pelo suor. Pelo esforço. Não havia ONGs nem programas sociais.
Temos 15 milhões de desempregados. E continuamos recebendo gente sem qualquer perspectiva de trabalho. Ou essa gente vai ter preferência? Bem provável que sim. A estranha amizade dos governos ditos socialistas (Brasil e Venezuela) vai levar a isso. O nosso governo nem pensa em fechar a fronteira. E fechar não é impedir a entrada de estrangeiros. É controlar, saber quem é quem nessa história de refugiados.
 
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Como não temos governo, a situação só tende piorar. Temos um Congresso pífio, inerte, que só olha para o próprio umbigo, e muitos congressistas enrolados em inquéritos e processos por ladroeira.  Temos um presidente faz-de-conta, que não tem pulso para nada. Temos ministros de caráter duvidoso, também enrolados em problemas.
Temos pastores fazendo fortuna abertamente, sem qualquer pudor, quando poderiam estar na cadeia por crime de curandeirismo. Temos o jogo do bicho, proibido, feito escancaradamente em todos os lugares – e bicheiros tratados como autoridades. Temos chefe de organizações criminosas dando ordem de dentro das cadeias.
Resumindo: vivemos numa verdadeira zona. Venezuelanos são café pequeno. É rezar para que não aprendam usar nossas qualidades de esperteza, safadeza e de caráter. Mãe Joana já está merecendo uma estátua em praça pública.

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