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quinta-feira, 25 abril, 2024

MP quer saber o porquê do fechamento da PF em Jundiaí

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Estava marcado, bem entendido. A alegação é de que não havia interesse em renovar o contrato atual, no Maxi Shopping, e que não havia outros shoppings querendo o posto. Só que na semana passada o Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública contra o fechamento do posto de emissão de passaportes da Polícia Federal em Jundiaí.
O pedido vai longe – estipula multa diária de R$ 200 por cada dia em que o posto estiver fechado e ainda dá outra multa – R$ 5 mil ao superintendente da Polícia Federal, em caso de descumprimento da ordem judicial.
O juiz Fernando Carrusca, da 2ª Vara Federal de Jundiaí, já determinou uma audiência, que deve ser marcada logo, para tentar conciliação entre a Polícia Federal, o MPF e o shopping. A coisa vai mais longe – há um inquérito civil instaurado a pedido do advogado Gustavo Maryssael, responsável pela Casa Civil da Prefeitura de Jundiaí.
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O procurador da República José Lucas Kalil (autor da ação) afirma que há incongruências entre o que diz a PF e a realidade. O shopping afirma que tem interesse em manter o posto. E a Polícia Federal pretende abrir outros dois postos – um em Campinas e outro em Indaiatuba. A PF alega não ter funcionários.
A título de informação: o posto da Polícia Federal em Jundiaí tem um funcionário. Há outros sete, pagos pelo shopping. O shopping também não cobra aluguel, e ainda paga as contas de luz, internet e água.

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