Banco de Leite Humano de Jundiaí precisa de doações

Período de férias e temperatura baixa. A dupla perfeita para afastar potenciais doadoras ao Banco de Leite Humano de Jundiaí. Na ausência delas e uma redução que chega a 50%, no comparativo aos meses mais quentes, o que se vê é um estoque abaixo do esperado com bebês sem condições nenhuma de atendimento.
Segundo a nutricionista e coordenadora do Banco de Leite, Marcela Bionte, as doações diminuem de maio a agosto e de dezembro a janeiro. “Porém, os bebês continuam nascendo precisando do leite materno e nem sempre a mãe está em condições de oferecer. Atualmente, o Hospital Universitário não tem leite materno suficiente para atender todos esses bebês prematuros”, lamenta.
Em caso de demanda menor que a procura, o Ministério da Saúde orienta que seja priorizado o atendimento de bebês na UTI Neonatal, com os seguintes diagnósticos: baixo peso, prematuros, com problemas gastrointestinais e intolerância a fórmulas.
Marcela ressalta que o leite materno é o único alimento capaz de proteger o lactente de diversas doenças ainda nos primeiros meses de vida, pois é rico em compostos nutricionais e imunológicos.
“A partir do leite doado, os prematuros que não podem ser alimentados por suas mães, possuem a chance de ficar saudáveis, ganhar peso e assim encurtar o tempo de internação na UTI, o que diminui as complicações da prematuridade e a mortalidade infantil”, explica.
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Tecnicamente, toda mulher está apta a doar leite. Porém, o Ministério da Saúde determina que somente estão aptas as mães que tenham produção de leite excedente, que estejam com boa saúde, sem diagnóstico de doenças infectocontagiosas (HIV, Sífilis, Hepatites B e C) e não façam uso de medicamentos anticoagulantes ou antidepressivos.
As mães lactentes interessadas em fazer doações podem ligar para o telefone gratuito do Banco de leite de Jundiaí, 0800 178155, e receberão orientação de como proceder.