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quinta-feira, 18 abril, 2024

Pré-candidato ao Congresso, Gerson Sartoni prioriza geração de emprego

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O ex-vereador e ex-presidente da Câmara de Jundiaí, Gerson Sartoni, se prepara para concorrer, em outubro deste ano, às eleições para deputado federal pelo PDT. Velho conhecido entre as lideranças sindicais, Sartoni acredita ser o Congresso responsável por interferir na retomada do crescimento da economia. “As grandes discussões passam pelo Congresso e delas dependem a geração de emprego e o crescimento da produção industrial”.     
Nesse sentido, o pré-candidato, que também preside o PDT em Jundiaí, define os principais ítens de seu projeto de governo, como a volta dos cursos técnicos para jovens ministrados pelo Senai. “A educação é fundamental para preparar a mão de obra na disputa pelo posto de trabalho. Porém nos últimos anos, a Fiesp, responsável pelo repasse deste dinheiro público ao Senai, tem investido apenas em propaganda”, critica.
O projeto de governo proposto por Sartori inclui ainda qualificação e requalificação de trabalhadores, linhas de crédito oferecidas pelos bancos aos micros e pequenos empresários e a cobrança justa de impostos. “Hoje ninguém consome, a capacidade da indústria está ociosa e a economia estagnada. É preciso coragem para reverter esse quadro”.
Na contramão dessa retomada do crescimento da economia, está a Reforma Trabalhista, um atentado contra 95% da população brasileira, segundo Sartori. “Considero um retrocesso, já que permite o trabalho intermitente, com a alegação de gerar mais empregos. Porém, são 13 milhões de desempregados e outros 13 milhões de brasileiros trabalhando sem carteira de trabalho”, exemplifica.
Leia também: A desnecessidade do voto impresso
Já a Reforma da Previdência considerada uma necessidade pelo ex-vereador, pode trazer prejuízos ao trabalhador. “Aumentar a idade de aposentadoria para algumas categorias é impedir que esse contribuinte usufrua do benefício, por exemplo. Não dá para tratar todos de forma igual. É preciso cobrar dos bancos que são os que mais ganham nesse país. Também por este motivo quero estar no Congresso”.
Sobre as eleições, o pré-candidato acredita que serão marcadas pela escolha mais consciente do brasileiro prejudicado pela estagnação da economia e pelo envolvimento de políticos em escândalos de corrupção. “O eleitor vai pesquisar sobre o passado dos candidatos, a participação de cada um na Reforma Trabalhista e no apoio a Reforma Previdenciária. Enfim, a expectativa é de renovação no Congresso”, conclui.      
Assista a entrevista completa abaixo: 

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