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quarta-feira, 24 abril, 2024

13,5% dos empregos gerados em Jundiaí estão no comércio varejista

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O cenário econômico nacional ainda não é o desejável, mas retoma gradualmente seu processo de crescimento e se apresenta melhor do que nos últimos três anos, conforme  análise do economista Jaime Vasconcellos, assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).  Jundiaí, segundo o assessor, tem ritmo de crescimento mais acelerado em relação a outras cidades.

Jaime destaca que em 2017, o crescimento foi de 1% e, este ano, temos capacidade de chegar a 2,5%. No entanto, enfatiza que o cenário ainda é muito difícil para as empresas e para os trabalhadores. Dentre os indicadores econômicos o que tem mais relevância neste momento é o emprego com carteira assinada.

“Sabemos que aos poucos a confiança dos empresários e dos consumidores foi melhorando, as receitas também, porém, o emprego ainda não foi afetado, pois é o último a sentir a crise e também o último a sair dela. Para empregar mais, o empresário não pode ter apenas confiança, mas, sim, capacidade de contratação, além de capacidade financeira de se firmar e de manter seu quadro de funcionários elevado”.

Jundiaí é uma das cidades mais desenvolvidas do País e também um polo de atração de desenvolvimento regional do Estado de São Paulo. Jaime pesquisou números oficiais no Ministério do Trabalho, que mostram que 30% dos estabelecimentos comerciais de Jundiaí estão no comércio varejista. “A cidade é líder disparada não só em número de estabelecimentos, mas também em número de funcionários. Um a cada cinco trabalhadores com carteira assinada em Jundiaí está no comércio varejista”, ressalta.

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Mesmo que o segmento tenha perdido mais de 2.700 postos de trabalho entre 2015 e 2016, no ano passado recuperou 27%. “Considerando que no Estado de São Paulo houve uma recuperação de 6%, se observa um ritmo mais acelerado na cidade de Jundiaí, pois percebemos que a cidade sente menos a crise e também sai mais rápido dela”.

Outro ponto que chama atenção, segundo Jaime, é a massa de salários gerada por essa relação entre capital e trabalho. Aproximadamente 13,5% da massa de salários gerada em Jundiaí são provenientes do comércio varejista. Dentre os 25 subsetores econômicos, o comércio varejista lidera. “Isso mostra a importância do empresário, do seu trabalhador e também do Sindicato. O sindicato laboral e patronal são responsáveis por gerir a relação entre capital e trabalho, sendo uma gestão muito importante, que garanta sobrevivência e crescimento da empresa e consequentemente do seu número de trabalhadores”, reforça. 

Para Jaime, os indicadores positivos são atribuídos principalmente aos empresários da cidade, administradores e à população, além de entidades como o Sincomercio Jundiaí e Região, que é parceira da FecomercioSP. “Para a Federação, essa parceria é um privilégio e fortalece a relação institucional em prol dos empresários da cidade. Se eles conseguem crescer, fluir e gerar mais receita, naturalmente o desenvolvimento fica mais evidente.”

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