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sexta-feira, 19 abril, 2024

Primeiro telefone de Várzea é relíquia da família Fonseca

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Aos 89 anos, Laura Fonseca Roder guarda com carinho o primeiro telefone de Várzea Paulista, que pertenceu a seu pai – Manoel Antônio Fonseca, proprietário do Armazém Fonseca. Ela lembra da cidade quando era apenas um vilarejo com poucas casas, e que o Secos e Molhados pertencente à família era o principal comércio local.
Laura conta que o armazém inicialmente era utilizado como centro postal. “As pessoas deixavam as cartas com meu pai, que as levava até Jundiaí e trazia a correspondência das famílias, que as retiravam no armazém”, lembra.
Devido à relevância do serviço prestado, o primeiro telefone de Várzea Paulista foi instalado no Armazém Fonseca.
Diferente dos nove dígitos dos números de celular atualmente, o primeiro telefone de Várzea Paulista tinha apenas três dígitos – 805. Segundo Claudio Fonseca, sobrinho de Laura, as ligações não eram feitas diretamente, como acontece hoje. “Primeiro a pessoa girava a manivela, então a telefonista era acionada, conta ele. Depois você informava o número do telefone para o qual queria conversar e a ligação era completada. “No final, você falava novamente com a telefonista, que já informava o valor da ligação”, resume o comerciante.
Laura lembra que o telefone era de grande utilidade para o vilarejo. “Muitas vezes os médicos eram chamados através das ligações e vinham de Jundiaí, de carro de aluguel, para socorrer as pessoas. O telefone ajudava muito”, lembra saudosa. O aparelho é guardado com carinho da residência de Laura. “Ele traz muitas lembranças boas”, afirma a senhora.

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