Mudança do lugar dos desfiles agradou maioria. Mas alguns blocos abrigaram gente que não sabe o que é comportamento social
Não se sabe o quanto, mas deve chegar a toneladas o lixo recolhido após a passagem dos chamados bloquinhos. E para quem ainda não sabe, o recolhimento de lixo é pago por peso. Lixo e outras sujeiras foram o atestado de mau comportamento de alguns – felizmente minoria – foliões. Os mesmos que usaram paredes e outros cantos para urinar. Inclusive foliãs.
O desfile oficial, das escolas de samba, foi para o fim da Ferroviários. Onde estava atrapalhava demais, comprometia o trânsito e tumultuava a vida da cidade. Sábia transferência: o público que assistiu ao desfile no sábado era de 20 mil pessoas, equivalente a 5% da população. E eram esses 5% eram privilegiados, prejudicando os 95% restantes.
A bebedeira foi marca registrada, principalmente entre menores. Melhor pensar que era só bebida. Os hospitais que o digam. Mas algo continua intrigando o jundiaiense: o Rio de Janeiro, que faz o maior Carnaval do mundo, tem uma liga de escolas de samba. Jundiaí tem duas.
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Resumo da ópera – a Leões da Hortolândia foi campeã do Carnaval deste ano pela segunda vez consecutiva. A antes fabulosa Arco-Íris ficou em último – se houvesse acesso e descenso, estaria rebaixada.
A choradeira de alguns carnavalescos é a mesma de sempre. Falta estrutura para o Carnaval. Alguns, animados pelos seguidos goles no corotinho, afirmaram que se houvesse mais apoio Jundiaí atrairia turistas. A justificativa é a multidão de estrangeiros que chega para o Carnaval carioca. O que mostra que no Carnaval, sonhar também é permitido.
