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sexta-feira, 19 abril, 2024

Em um ano, Saúde ajusta contas, reduz filas e amplia produtividade

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Em janeiro de 2017, a Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) foi assumida com dívidas herdadas do ano anterior no valor de R$ 22 milhões; filas para exames e consultas além de o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) à beira do colapso. Com austeridade nas contas e eficiência nos gastos, foi possível chegar ao final do ano com contas quitadas, redução de filas em até 80% além de aumento na produtividade de 5% em relação a anos anteriores.
“Em 150 dias foi possível quitar todos os débitos com fornecedores de remédios, insumos, prestadores de serviço de limpeza entre outros, desta forma conseguindo equilibrar as contas e manter o atendimento para a população e os pagamentos em dia. Em paralelo à reorganização, foram iniciados programas para desafogar as filas como o Saúde em Dia, que resultou na redução de mais de 80% da fila de espera para alguns procedimentos. Até novembro, quando foi feito o último levantamento, foram realizadas 856.922 consultas e 1.030.158 exames. Mesmo em ano de crise, conseguimos equalizar e promover o atendimento à população”, destaca o gestor interino da UGPS, Tiago Texera.
Em relação ao ano anterior, a gestão promoveu aumento de 5% na realização de procedimentos e consultas médicas, além de reduzir a fila de espera em 33%. A UGPS deu início à contração de médicos especialistas para suprir as baixas causadas por aposentadorias. As especialidades contratadas são: ginecologista, reumatologista, neurologista pediátrico e infectologista. Ainda de acordo com o gestor interino, o planejamento do sistema de atendimento da Clínica da Família no mesmo prédio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Novo Horizonte foi elaborado de forma cautelosa, para oferecer resolutividade à população. “A remodelação do sistema de atendimento foi baseada em casos de sucesso em várias cidades do País. O atendimento é focado ao paciente, com maior resolutividade e eficiência, próximo da residência da população do vetor oeste”, comenta.
O ano ainda foi marcado pela maior campanha de vacinação para uma única doença: febre amarela. Com mais de 279 mil pessoas vacinadas, a imunização foi realizada em várias frentes na tentativa de conter o vírus da doença. Com 92% da população imunizada, a cidade registra apenas um caso de humano confirmado com a doença.
Dívida HSVP
A dívida do Hospital São Vicente no dia 1º de janeiro era de R$ 261 milhões, sendo R$ 21 milhões de curto prazo e R$ 43 milhões provenientes de empréstimos bancários. Com a reorganização financeira, foi possível reduzir os custos do hospital em R$ 2 milhões por mês, o que possibilitou o pagamento dos funcionários em dia e a parcelar o pagamento atrasado de 2016 em 11 parcelas, que serão pagas a partir de fevereiro de 2018. O 13º deste ano foi pago integralmente no dia 15 de dezembro.
A partir de negociações com bancos credores, foi possível reduzir a apenas os juros o pagamento de empréstimos tomados na gestão anterior. Outra medida conseguida pela administração foi R$ 15 milhões provenientes do Estado, no ano, como auxílio para custeio da instituição. Ainda restam negociações para o pagamento de mais de R$ 30 milhões provenientes do Teto Mac do Ministério da Saúde para o hospital.

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