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Jundiaí
sexta-feira, 19 abril, 2024

Invasão de miseráveis

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Ultimamente Jundiaí está tomada por mendigos e drogados. São raras as pessoas que ainda não foram importunadas com pedidos de ajuda, de esmolas, ou até ameaçadas caso não haja colaboração. Nos semáforos, não falta gente fazendo graça ou vendendo bala. Em algumas regiões, os drogados tocam seu terror diariamente.
Não há muito o que fazer. As leis são frouxas demais. Houve tempo que a vadiagem era contravenção penal. Hoje, se a Polícia prender quem está vadiando não terá cadeia suficiente. Houve um tempo também que portar droga era crime. Hoje é coisa corriqueira, coisa de usuário.
Há algumas explicações para o aumento do número desses miseráveis na cidade. Um deles, é que na Capital a Polícia andou infernizando a Cracolândia. E há rumores que foram distribuídos passes para o trem até Jundiaí para quem quisesse sair de lá. Outra explicação é que Jundiaí tem fama de cidade boazinha, que ajuda todo mundo.
E essa fama é antiga. Na avenida dos Ferroviários, perto do Mercadão da Cidade, há um posto de gasolina abandonado. Abandonado em termos. Já foi ocupado por mendigos e drogados. Pessoas que fazem caminhada por lá reclamam do assédio e das ameaças dos drogados.
Na rampa de acesso da passarela sobre o Terminal Urbano da Vila Hortolândia há gente morando, e faz tempo. Sob a rampa há colchões, fogareiros, tralhas e os inseparáveis companheiros dos mendigos, seus cães sarnentos.
Alguns trechos da rua Carlos Gomes, na Ponte de São João, são frequentados por drogados, que praticamente acampam perto do Jardim da Fonte. Para conseguir droga, precisam do dinheiro, que conseguem nos semáforos, ou por bem ou por ameaça a motoristas.
Longe de pregarmos a segregação, mas não dá para sustentar tantos vagabundos. O primeiro passo é o cidadão não colaborar com esse estado de coisas. Não dar esmola, o primeiro passo. Ninguém tem de ajudar ninguém. Quem quiser alguma coisa, que trabalhe. Essa gente não é vítima da sociedade – é vítima dela mesmo.
Pode parecer cruel negar comida e dinheiro, mas é algo necessário. Muitos desses párias têm a cultura de que os outros têm obrigação de ajudar. Não mexem um dedo para conseguir trabalho.
A Polícia não pode fazer nada. Remover essa gente nem pensar – haverá alguma comissão de direitos humanos para protestar e defendê-la. Proibir pessoas de fazerem gracinhas nos semáforos até seria possível, uma vez que atrapalham o trânsito. Mas basta espantá-las de algum lugar para que se plantem em outro. Prender nem em sonho – ninguém está cometendo crime de pedir.
Mas essa conversa de inclusão, de vitimismo, de crise econômica, pode ficar com quem acredita em fadas e em coelhinho da Páscoa. No fundo é pura vagabundagem, porque sempre haverá um otário para estender a mão e ajudar. Pobre Jundiaí.
por Anselmo Brombal

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