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sexta-feira, 19 abril, 2024

Geresol amplia capacidade de reciclagem

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Novos equipamentos vão permitir reaproveitamento de restos de construções
A Secretaria de Serviços Públicos se prepara para aumentar de 60 para 90% de processamento e reaproveitamento do entulho que chega ao Centro de Controle de Resíduos Sólidos (Geresol). Isso porque está em fase final de instalação a pick station, que possibilita realizar a triagem do conteúdo que chega nas caçambas recolhidas em Jundiaí.
De acordo com o secretário Aguinaldo Leite, o equipamento já foi usado em caráter de teste e a eficiência comprovada. Atualmente, são 17 mil toneladas de entulho recebidas no local. Com a pick station, ocorre um verdadeiro garimpo para remover do entulho de plástico, ferro, alumínio, papelão, madeira e outros materiais.
Com isso, a produção de materiais como bica corrida, bica terra, areia, pedrisco, pedra e rachão vai ser feita em quantia ainda maior. “A maior economia de todo esse processo é ambiental. Não usamos material virgem nas obras da Secretaria de Serviços Públicos e, com a ampliação da produção, a idéia é de que outras pastas também utilizem”, diz Aguinaldo.
Tudo o que for removido do entulho também tem destino certo. A madeira, por exemplo, é encaminhada para uma indústria de processamento. Já o plástico vai ser comercializado. Em 2016, a pick station vai ser diretamente ligada à britadeira, onde é feito o tratamento dos resíduos. Assim vai haver economia, pois não seránecessário fazer o transporte do entulho triado com o caminhão. “O processo também vai se tornar mais rápido”, esclarece o secretário.
De acordo com ele, a expectativa é fechar 2015 com uma economia de R$ 3 milhões e, para 2016, o número deve ser ainda maior com os investimentos recentes. Para 2016, também está programada a instalação de uma fábrica de pré-moldados no Geresol. Com ela, vai ser possível fazer artefatos de concreto como tampas de bocas de lobo, guias, sarjetas, bancos, mesas, bloquetes, entre outros itens.
Também para o próximo ano, vai entrar em operação a concreteira, uma central dosadora de concreto. O equipamento vai profissionalizar a produção que hoje é feita de forma artesanal. O salto de produção vai ser de 16 metros cúbicos para 48 metros cúbicos, por dia. “O concreto vai ter mais qualidade e vai poder ser usado por outras secretarias”, finaliza o secretário.

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