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quinta-feira, 25 abril, 2024

Cremesp afasta novamente o médico Jalma Jurado

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O cirurgião plástico Jalma Jurado, de Jundiaí, está interditado cautelarmente pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). Jurado, que foi considerado o papa da cirurgia de redesignação de sexo no país, não pode operar ou clinicar.
No mês passado, a revista Época mostrou a situação de pacientes transexuais que acusam Jurado de má conduta e erros em cirurgias, que causaram sequelas. De acordo com um uma fonte, a interdição é resultado de um processo de uma nova vítima. Jurado pode recorrer ao conselho Federal de Medicina (CFM).
Essa não é a primeira vez que o Cremesp proíbe Jurado de atuar. No começo de setembro, o Cremesp decidiu pela interdição total dele, com base no processo de outra vítima, cujo nome está preservado. Jurado recorreu da decisão ao Conselho Federal e foi favorecido. A advogada de Jurado, Lilian Gaspar, afirmou que vai protocolar novo recurso. Procurado, o Cremesp não se manifestou.
Todas as vítimas de Jurado são mulheres transexuais – nasceram com órgãos sexuais masculinos, mas têm identidade feminina. Elas acusam Jurado de lesão corporal, mutilação e exercício irregular da profissão. Em comum, elas dizem que Jurado promete resultados fantasiosos, opera dentro de sua clínica e dispensa as pacientes do local sem os cuidados mínimos.
Uma das vítimas foi operada oito vezes em prazo de dois anos. Várias relatam sequelas das cirurgias. De acordo com o que determina o Conselho Federal de Medicina (CFM), todas as cirurgias deveriam ser feitas em um hospital, nunca na clínica.

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