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sexta-feira, 29 março, 2024

Muda tudo: Hospital Regional será braço do São Vicente

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Num ponto é bom – desafoga um pouco o São Vicente, noutro ruim – vai atrair mais gente ainda para Jundiaí
A ordem veio de cima, mais precisamente do secretário estadual de Saúde, e foi comunicada na quinta passada (19) pela diretora da Regional de Saúde de Campinas (DRS 7), Márcia Bevilacqua – a partir de agora o Hospital Regional passa a funcionar como um auxiliar, um braço do São Vicente.
A desculpa é velha conhecida – precisa atender a demanda da região. Tudo isso foi dito numa reunião entre os secretários de saúde das cidades que formam o Aglomerado Urbano de Jundiaí. Se for no Regional, até é justo – as cidades da região não contam com bons hospitais, a não ser Itupeva, Louveira e Campo Limpo Paulista.
Várzea, que ostenta um prédio com um letreiro de “Hospital da Cidade”, tem na realidade uma unidade de saúde de luxo. Na cidade, o hospital é conhecido como “rodoviária de doente”, onde o sujeito, precisando de hospital, vai até lá para em seguida pegar uma ambulância e ser desovado no São Vicente.
Cabreúva tem uma Santa Casa fechada há dois anos. O prédio está em reforma, e a última promessa é que seria entregue no próximo mês. Os partos são feitos em Itupeva, num acordo entre as prefeituras. As mulheres de Várzea dão à luz em Jundiaí, no Hospital Universitário.
“Visitei o Regional esta semana e não fiquei satisfeita. Por isso, juntamente com o secretário, redefinimos alguns pontos importantes. O Regional vai atender a média complexidade, como já vem ocorrendo, mas também será uma retaguarda do São Vicente”, afirmou a diretora do DRS7.
De acordo com Márcia, a Secretaria de Saúde do Estado também determinou a ampliação de cirurgias de urologia, vascular, geral e otorrino, além da abertura de cirurgias de cabeça e pescoço no Regional.
Para o secretário de Saúde de Jundiaí, Luís Carlos Casarin, essa conquista é fruto da parceria e da aproximação entre o Executivo local e o Governo do Estado, e deve ajudar a desafogar o Hospital São Vicente. “Estamos na expectativa para que essa determinação se concretize o mais breve possível. Porque, de fato, o hospital de caráter regional continua sendo o São Vicente”, frisou o secretário.
Casarin também destacou que a Secretaria de Saúde de Jundiaí tem se empenhado para implantar uma rede hospitalar na AUJ. “Para isso, é fundamental que cada equipamento público, seja em Jundiaí ou nas cidades da região, tenha seu papel definido”, destacou. Segundo ele, o São Vicente deve ser o hospital estruturante dessa rede e tem de assumir esse papel. “Nesse contexto, a retaguarda do Regional será muito importante.”
Durante a reunião, foi formado um comitê técnico hospitalar, com representantes de todos os municípios e da DRS7. O objetivo é revisar os pactos e discutir as questões técnicas, além de definir o uso de recursos, como o Pró-Santa Casa.
Ficou definido ainda que o Hospital São Vicente vai referenciar os pacientes, conforme avaliação de cada caso, para os hospitais de sua cidade de origem. Já o Hospital Regional terá papel estratégico e os hospitais da região serão de apoio. “Temos de ter em mente que referenciamento não é fechar a porta, mas sim qualificá-la”, frisou Márcia. Tomara.

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