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quinta-feira, 28 março, 2024

Várzea Paulista entre tapas, beijos e denúncias

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Só problemas: Sem dinheiro e com críticas,  Prefeitura quer fazer novo viaduto no Bairro Ponte Seca.
O prefeito de Várzea Paulista, Juvenal Rossi, confessa sua fé em Deus publicamente. E pelo jeito vai precisar de muita intimidade com o Criador para resolver os problemas que aparecem na cidade todos os dias. Para complicar sua vida, tem na Câmara um opositor que não brinca em serviço, o professor Luciano Braz Marques.
A situação financeira da prefeitura de Várzea não é lá aquelas coisas. Mas no começo do ano a Secretaria de Educação fez uma compra de DVDs e cartilhas que assustou Luciano. Foram quase dois milhões de reais gastos nas compras, cujo efeito é questionado. Distribuir DVDs nas escolas não parece ser o melhor caminho para ensinar.
Agora há outro abacaxi para Juvenal. Um edital sobre a concorrência do transporte urbano (ônibus) foi barrado pelo Tribunal de Contas. Segundo o tribunal, o edital estava direcionado. “Fiquei estarre cido com o julgamento do Tribunal de Contas sobre o edital que a Prefeitura elaborou para fazer a licitação. Se a justificativa era quebrar o monopólio da Rápido Luxo Campinas, o edital parece feito para construir outro monopólio”, afirma Luciano.
Uma lei determina que a empresa que vencer a concorrência precisa construir um terminal de passageiros. Mas no edital não consta isso. E a coisa vai longe. O presidente da Câmara, Ivan Sada, é a favor do transporte alternativo, com vans.
Em meio ao barulho, o prefeito Juvenal assinou, no final de outubro, o contrato para construção de viaduto, na Ponte Seca. O viaduto vai custar quase três milhões e meio de reais – parte bancada pelo Estado, e quase um milhão bancado pela prefeitura. O viaduto passará sobre a linha do trem, ligando o bairro à avenida Duque de Caxias, perto do Jardim Promeca.
Juvenal diz que é uma obra necessária – o que é inegável. Mas boa parte da população entende de outro jeito. Por exemplo: o dinheiro deveria ser gasto no Hospital da Cidade, hoje funcionando precariamente. Um hospital que começou mal – na época ganhou do ex-vereador Sulinar de Souza o apelido de rodoviária de doente. Isso devido ao fato das pessoas procurarem o hospital para consulta, mas serem mandadas de ambulância para Jundiaí.
E ainda pode estourar outra bomba na mão de Juvenal. O Hospital da Cidade foi construído onde funcionava a Amec (hospital particular), que faliu. A Justiça ainda não decidiu o que fazer com tudo, mas a prefeitura não indenizou os antigos donos – praticamente expropriou o imóvel e ficou como depositária fiel de seu equipamento, que apodrece em algum galpão.

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