19.5 C
Jundiaí
quinta-feira, 28 março, 2024

Economia brasileira deve ter melhora apenas gradual, dizem analistas

spot_img

A economia brasileira deve manter um ritmo de retomada gradual no último trimestre deste ano e ao longo do próximo, mas sem apresentar um crescimento robusto, segundo economistas.

O que os analistas dizem é que o desempenho da atividade deve subir apenas um degrau. Se no início do ano o Produto Interno Bruto (PIB) rodava próximo de 1%, daqui em diante deve avançar para um patamar próximo de 2%.

Nesta terça-feira (3), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira cresceu 0,6% no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores. A taxa é a maior desde o primeiro trimestre desde 2018. No acumulado dos últimos quatro trimestres, no entanto, a expansão é de apenas 1%.

A expectativa de melhora – ainda que tímida – da economia brasileira é explicada, sobretudo, pela queda da taxa básica de juros (Selic) e, consequentemente, pela melhora do quadro do crédito.

Em novembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica de juros para 5% ao ano. É o menor percentual desde 1999, quando começou o regime de metas para a inflação. A expectativa do mercado é que ocorra mais um corte de 0,50 ponto percentual na reunião de dezembro, levando os juros para 4,5% ao ano.

“A queda do juro tende a acelerar o crédito. É um fator importante para a melhora da atividade”, afirma o economista do banco Itau Luka Barbosa.

O crédito para pessoas físicas tem avançado a um ritmo superior a dois dígitos e contribuído para a melhora do consumo das famílias, que também tem sido beneficiado pela liberação de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FGTS) neste fim de ano.

“A melhora do PIB está sendo conduzida por essa aceleração do consumo”, diz Silvia Matos, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV).

Juros mais baixos também ajudam na melhora da atividade econômica ao abrir espaço para a retomada do setor imobiliário – que já dá sinais de melhoras, principalmente em São Paulo – e para o avanço do mercado de crédito privado.

O crédito para pessoas físicas tem avançado a um ritmo superior a dois dígitos e contribuído para a melhora do consumo das famílias, que também tem sido beneficiado pela liberação de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FGTS) neste fim de ano.

“A melhora do PIB está sendo conduzida por essa aceleração do consumo”, diz Silvia Matos, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Juros mais baixos também ajudam na melhora da atividade econômica ao abrir espaço para a retomada do setor imobiliário – que já dá sinais de melhoras, principalmente em São Paulo – e para o avanço do mercado de crédito privado.

Em novembro, o governo elaborou três propostas de emenda à constituição (PEC): a do pacto federativo, a emergencial, que propõe que os gatilhos existentes no caso de descumprimento do teto de gastos públicos sejam acionados, e a dos fundos públicos. Para entrar em vigor, uma PEC precisa ser aprovada em dois turnos no Senado e também na Câmara dos Deputados.

“O ambiente político é difícil e ruidoso. O custo para encaminhar esse tipo de proposta é sempre alto”, afirma a economista e sócia da consultoria Tendências, Alessandra Ribeiro.

Novo Dia
Novo Diahttps://novodia.digital/novodia
O Novo Dia Notícias é um dos maiores portais de conteúdo da região de Jundiaí. Faz parte do Grupo Novo Dia.
PUBLICIDADEspot_img
PUBLICIDADEspot_img

SUGESTÃO DE PAUTAS

PUBLICIDADEspot_img
PUBLICIDADEspot_img

notícias relacionadas