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terça-feira, 23 abril, 2024

No Dia do Professor, Fumas lembrou os sepultados

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Fundação já tem 43 personalidades jundiaienses retratadas e biografadas. Na segunda-feira, incluiu professores
Na última segunda-feira (15), quando se comemorou o Dia do Professor, a Fundação Municipal de Ação Social (Fumas) responsável pela administração dos cemitérios públicos de Jundiaí, incluiu em seu site 22 históricos de professores sepultados no Cemitério Nossa Senhora do Desterro (Centro). Em agosto, a Fumas lançou no site a série Sepulturas que contam Histórias. Agora são 43 as personalidades lembradas.
A notoriedade de cada uma destas figuras veio, em sua grande maioria, com a atribuição de seus nomes a ruas e instituições de ensino, locais onde passaram boa parte de suas vidas. Adoniro Ladeira, Cecília Rolemberg Porto Guelli, Ana Pinto Duarte Paes, Raquel Carderelli, Luiz Rivelli, Lázaro Miranda Duarte e Paulo Mendes Silva são apenas alguns dos que agora complementam a categoria intitulada Professores inesquecíveis.
Figuras como a professora Haydée Dumangin Mojola, autora do Hino de Jundiaí, descansam ao lado de outros nomes da educação local, como Nelson Foot, que hoje empresta seu nome à Biblioteca Pública Municipal. Os feitos da curta trajetória de vida da professora e bailarina Glória da Silva Rocha Genovese não só lhe renderam a nomeação de uma escola no bairro da Vila Cristo, como também a sala de espetáculos do Centro da cidade, a Sala Glória Rocha.
Outra história que agora não corre o risco de cair no esquecimento é a do professor jundiaiense José Feliciano Oliveira que, quando tinha apenas 14 anos, foi um dos que contribuíram para a criação do Gabinete de Leitura Ruy Barbosa.
Feliciano passou quase 50 dos seus 94 anos trabalhando na França, onde deu aulas de Astronomia, Filosofia e História do Brasil em várias faculdades, entre elas, a Universidade de Sorbonne, além de também ter sido articulista de jornais como O Estado de S.Paulo, Jornal do Comércio, e os franceses Le Figaro e Le Monde.
Quando retornou ao Brasil acompanhado dos 12 mil livros que compunham sua biblioteca pessoal, viveu seus últimos anos em São Paulo, mas deixou ordens expressas de que gostaria de ser enterrado no túmulo de seus pais, em Jundiaí. Os históricos podem ser vistos em www.fumas.jundiai.sp.gov.br.

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