Falar muito não é falar bem

Olá, pessoa! Dia desses, ao fazer um anúncio sobre o curso “Falar em Público”, me deparei com o seguinte comentário: “só se for pra eu falar pouco”.
Pois é. Como boa parte das pessoas, este comentário está totalmente equivocado. Na comunicação o que conta não é a quantidade de palavras, verbetes ou afins, mas sim, a qualidade e o conteúdo relevante do que se diz.
Este artigo trata do assunto: Falar muito não é falar bem.
Quando se toca nisso, muitos, desconhecendo o tema, acreditam que todo mundo que fala muito é considerado ‘aquele que fala bem’. Só que não.
Quantas vezes você não se deparou com gente que ‘fala pelos cotovelos’ e que, no fundo, nada se aproveita do que diz?
Vou contar uma história que aconteceu durante um treinamento que fiz para um grupo corporativo:
Na ocasião, estávamos reunidos num auditório para o curso de Oratória.
Em determinado momento, entrou esbaforido um senhor que, meio sem jeito, se saiu com essa: ‘vou fazer o curso porque a empresa pagou’ e acrescentou que ‘não precisava porque falava muito’.
Eu continuei com o treinamento enquanto o senhor procurava lugar para sentar-se.
Durante a aula, notei que quase ninguém queria ficar perto dele. A cada comentário feito, ele era simplesmente ignorado. Me chamou a atenção este fato e comecei, discretamente, a observá-lo.
 
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Parece brincadeira, mas, na hora do intervalo, durante o café, pude ter uma visão panorâmica do que ocorria com ele: qual não foi minha surpresa ao perceber que o sujeito era um verdadeiro ‘espalha-roda’.
Nem o cafezinho e as guloseimas foram suficientes para que as pessoas ficassem perto ‘do homem que falava muito’.
Isto prova que o que conta na boa comunicação não é falar como tagarela, mas dosar o conteúdo para que as pessoas não se cansem de você.
E aí? O que você oferece? É qualidade ou só quantidade? Pense nisso e tenha certeza de que falar muito não é falar bem. É isso.