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sábado, 20 abril, 2024

Vereador galã ataca, mas o marido estava em casa

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Silso entregando flores a uma moradora em homenagem do Dia das Mulheres

Na semana passada, mais precisamente no dia 27 de junho, jogaram Brasil e Sérvia pela Copa do Mundo da Rússia. Bem distante de Moscou – em Várzea Paulista – a confusão foi outra. Nada a ver com o jogo. E virou caso de Polícia.
Naquele dia, logo após o jogo, o vereador Silso das Neves, presidente da Câmara de Várzea, resolveu visitar uma amiga (com quem teria um relacionamento amoroso), moradora no condomínio Núcleo Residencial Sequóia, na rua Potiguara 10, Vila Tupi. Sabendo que o marido da amiga do vereador estava em casa, o síndico Erick Francisco Pinelli mandou que a recepcionista impedisse sua entrada. Aquela coisa de evitar possíveis maus entendidos.
O vereador – que segundo testemunhas estaria visivelmente alcoolizado – foi ao prédio acompanhado de um assessor, de prenome João. Como foi impedido de entrar, acabou discutindo com o síndico, e daí para a agressão foi um passo. Ou melhor, um soco – Silso teria agredido o síndico com um murro na boca, e ainda ameaçado, avisando que isso não ficaria assim.
Xinga daqui, me segura daí, a Polícia Militar foi chamada. Houve registro de ocorrência e o caso foi para a Polícia Civil. Lá o delegado Marcel Feher mandou abrir inquérito para colocar os pingos nos is. O síndico prometeu processar o vereador.
Mas Silso já deve ter se acostumado a processos. Há pouco tempo foi condenado por agredir Vera Lúcia Zuchi. E segundo o site do Tribunal de Justiça, Silso está presente em 23 processos.
Num deles, o autor do processo, José Aumiseti Stavarengo, pede a execução de uma sentença de prestação de serviços, uma vez que firmado acordo em juízo, Silso teria pago somente uma parcela de R$  2.233 em abril deste ano.
Há ainda 18 processos de Execução Fiscal, relativos a não pagamentos de IPTU, ISS e de recolhimento de taxa de estabelecimento comercial. Há também um processo de execução de título extra-judicial (cheque) no valor de R$ 123.351,87, e outro, do mesmo naipe, movido pela Fupesp – Federação dos Funcionários Públicos Municipais do Estado de São Paulo – no valor de R$ 54.568,73.
O Ministério Público de Várzea Paulista também processa Silso por improbidade administrativa. O valor da causa é pequeno – R$ 10 mil – mas o estrago pode ser grande. Silso teria usado um cargo comissionado, praticando nepotismo e desvio de função, favorecendo Tiago, seu filho. Se condenado, Silso pode perder direitos políticos.

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