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sexta-feira, 29 março, 2024

Julho Amarelo busca diminuir os índices de Hepatites Virais

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Uma pesquisa feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) considera as hepatites virais como um dos principais problemas de saúde pública da atualidade e estabelece meta para sua eliminação até 2030. Desde 2011 a estimativa global de mortes por hepatites virais é maior que por tuberculose, malária e HIV. No Brasil a estimativa de pessoas que vivem com hepatite C é de 1,4 milhão a 1,7 milhão, sendo uma importante causa de cirrose e câncer de fígado. No Estado de São Paulo, as notificações de 2007 a 2016, contabilizam 82.084 casos de hepatite C.
Em Jundiaí, de 2007 a maio de 2018 foram notificados, em residentes no município, 292 casos de hepatite B (177 homens e 115 mulheres) e 676 casos de hepatite C (452 homens e 224 mulheres). Além disso, foram notificados 28 casos de coinfecção por hepatite B e C (17 homens e 11 mulheres). A faixa etária que acumula maior número de notificações é entre 30 a 69 anos.
Jundiaí conta com oferta de tratamento gratuito no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e Ambulatório de Moléstia Infecciosa (AMI) durante o ano todo, inclusive com alto índice de cura, de 93% para hepatite C crônica.
No AMI, que atende Jundiaí e região, 111 pacientes com hepatite B crônica fazem seguimento medicamentoso e 260 pacientes de hepatite C crônica realizaram tratamento com as novas medicações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. Entre estes, 242 já apresentaram cura confirmada.
“A melhor forma de prevenir a hepatite B é tomar as três doses da vacina disponibilizada gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde. Até o momento, não existe vacina para hepatite C”, explica a psicóloga do CTA, Milena Luchesi de Souza. 
Julho Amarelo
Pensando em diminuir os índices, a Prefeitura de Jundiaí vai promover a Campanha Julho Amarelo de Luta contra as Hepatites Virais, nos dias 23 a 31. Neste mês dedicado à conscientização, será oferecido exame rápido em todas as UBSs, conforme horários disponibilizados em cada unidade e no CTA (das 7h às 17h).
A população-alvo da Campanha é formada por pessoas que passaram por transfusão sanguínea e/ou fizeram procedimentos dentários, cirurgias ou injeções antes de 1993, além de pessoas classificadas com o vulneráveis como as que realizaram tatuagens e piercings, parceiros sexuais e domiciliares de pessoas com hepatite B e C, usuários de drogas, pessoas privadas de liberdade, com doença renal crônica ou em diálise e trabalhadores da área de saúde.

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