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sexta-feira, 19 abril, 2024

EDITORIAL: Por que tanta gente contra o Uber?

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Bem, não tanta gente assim. Há muitos interessados em tornar o Uber inviável. Concorrente direto dos taxis, o Uber ganhou a preferência de quem precisa de transporte. Não precisou se impor. Conquistou a clientela. Mostrou que é a melhor opção, sem qualquer questionamento.
O Uber leva vantagem em tudo. A começar pelo preço, já informado antes da corrida começar – o cliente sabe quanto vai custar o serviço. E continua com o tratamento de seus motoristas, se bem que um ou outro saia da linha vez ou outra. Mas são exceções.
O Uber está disponível em qualquer dia e horário. Coisa rara nos taxis. Identificados, muitos taxistas têm medo de estender suas jornadas de trabalho. Medo de assalto e calotes. Carros do Uber, sem qualquer identificação, tornam mais difícil a vida da bandidagem.
Muita gente nota que, ao pegar um taxi de madrugada (quando acha), já nota que o motorista estava dormindo dentro do carro. Pelo cheiro, nada agradável. Como o Uber não para, dificilmente alguém vai dormir dentro do carro. Há ainda o fator humor – raramente um taxista deixa de reclamar da situação. Motorista de Uber fica calado, via de regra.
Há necessidade de regulamentar o serviço, reconheça-se. Mas com regras flexíveis. Nada tão rígido, uma vez que o próprio Uber impõe regras aos seus motoristas, como idade e modelo dos carros.
O Uber também se tornou o ganha-pão de muitos desempregados. E eles agarraram a oportunidade e estão se dando bem. Não é bem a história dos taxis.
Sabe-se que há verdadeiros barões entre os taxistas – gente que detém diversas licenças, dona de muitos carros e que coloca empregados para trabalhar Nem sempre bem escolhidos. Nem sempre bem orientados. E nem sempre educados o suficiente para o trato com o público.
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Sabe-se também que há gente com licença para taxi, qu compra o carro com desconto e usa somente para a família. Ilegal? Não, mas ocupando o lugar de quem precisa realmente trabalhar.
O Uber exige que os carros tenham ar condicionado. Exigência que passa longe dos taxis. Também não são aceitos carros com placa vermelha, caminhonetes e pick-ups. Tem de ser carro de passeio, com quatro portas e capacidade para cinco passageiros.
Durante muitos anos os taxis reinaram absolutos. Impuseram regras. Inventaram a bandeira 2, o taxímetro viciado, a corrida por quilômetro, a hora parada e até cobrança por volume – no caso malas ou pacotes. Coisa que nem passa perto do Uber.
Por fim, é bom lembrar que o Uber só existe porque quem o criou enxergou a brecha. Ou melhor, enxergou o abismo que havia entre o que os passageiros queriam e o que os taxis podiam oferecer. Não deu outra.

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