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sexta-feira, 19 abril, 2024

Começa a Copa do Mundo. Deus salve a Rainha

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Nas próximas semanas seremos outro país. A pátria de chuteiras, quem sabe. Ou a pátria da choradeira. Não importa mais o preço da gasolina nem as maracutaias dos políticos. Tampouco importa o número de mortes violentas, no trânsito e na bala. Nessas semanas substituiremos os heróis históricos por outros, de carne, osso e bolsos cheios.
Enjoaremos de ver as marcas que patrocinam a seleção. Marcas como Itaú, que fez jorrar dinheiro na CBF e na TV. Dinheiro de bondade? Jamais. O dinheiro que o Itaú despejou nessa história veio dos juros e taxas escorchantes cobrados dos milhões de correntistas. Quem está patrocinando de fato são os correntistas, não o banco.
Assim como a Vivo, outra vedete dos patrocínios. Ineficiente, campeã de reclamações, a Vivo consegue dinheiro à custa de extorsão dos clientes. Tarifas absurdas, cobranças indevidas, minutos que ninguém consegue controlar. Do muito que foi extorquido, parte foi para a farra da Copa.
Nos esbaldaremos em entrevistas. Até uma unha encravada de algum jogador servirá de tema. Mas tema principal, não há dúvidas, será o humor de Neymar. Humor que vai depender de sua amada, Bruna Marquezine, a Rainha da Copa.
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O bem estar do casal vai ditar o rumo. Dona Bruna, que ama Neymar de paixão (com uma conta bancária daquele tamanho não há quem deixe de se apaixonar), pediu licença à Globo para ir à Copa. Será focalizada pela TV se estiver na arquibancada. Melhor, em algum camarote. Será entrevistada pelos solertes repórteres da Globo.
Muito deixará de ser produzido nesse tempo. Fábricas vão parar para que os colaboradores possam ver as piruetas da seleção. Comércio vai fechar em horários de jogos. Repartições públicas deixarão de funcionar (mais ainda) em nome do espírito de solidariedade à seleção.
E o que leva jogadores disputarem uma bola? A explicação da Psicologia é que o futebol é resultado do atavismo humano. Nos idos tempos, o homem perseguia sua caça para se alimentar. Como hoje tudo está pronto, contenta-se com a bola.
Quando tudo acabar, seremos um novo país. Mudaremos novamente. Elegeremos novos heróis ou vilões. Mas teremos ganho uma monarquia informal – Sua Alteza Imperial Bruna Marquezine. Que Deus salve a Rainha.

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