Fazer ou não uma greve? Enquanto alguns diretores do Sindicato dos Servidores Públicos de Jundiaí (Sindserjun) pregavam greve, outros trataram de resolver o problema. Na noite de terça-feira (15) o impasse parece ter chegado ao fim – os vereadores aprovaram o projeto da Prefeitura dando aumento de 6% nos salários e de 10% no vale-alimentação.
Foi uma negociação um tanto quanto tumultuada. A diretoria do sindicato tomou posse no dia 1º de fevereiro e encontrou de saída a campanha salarial. Os diretores ainda são inexperientes e herdaram um abacaxi deixado pela diretoria anterior – o acordo de 0% de aumento, como no ano passado.
Em meio a campanha salarial, outro problema – alguns diretores (uma minoria estridente) quis convocar assembléia para mudar o estatuto do sindicato. O problema foi contornado com alguma confusão, e o foco passou a ser a campanha salarial.
A Prefeitura expôs sua situação – estava dando o aumento possível. Uma vírgula a mais comprometeria o orçamento. Assembléias após assembléias, alguns pareciam concordar, outros não. Foi então que o a Prefeitura mandou o projeto de aumento, aprovado na noite de terça.
Melhor para todos. Se a Prefeitura tivesse endurecido nas negociações, poderia ir a dissídio. Nesse caso, a Justiça do Trabalho teria tudo para determinar um aumento menor, no máximo 2%, com base na inflação do ano anterior.
Os aumentos em outras cidades
Cidades Aumento salário Vale-alimentação
Americana 2,49% 2,49%
Tietê 2% –
Bebedouro 2,95% –
Guarujá 3,35% R$ 650
Peruíbe 3,04% –
Martinópolis 2,95% R$ 60
Barueri 5% –
Guaratinguetá 3% 20%
São Vicente 2,07% R$ 70
Arujá 2,95% R$ 255,29
Mogi das Cruzes 3,5% –