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sexta-feira, 29 março, 2024

Por falar em água, Jundiaí não pode reclamar

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Não é de hoje que Jundiaí se preocupa com a água. No começo do século 19 a cidade era destaque entre as que se preocupavam com serviços de água e esgoto. Na época, discutia-se a possibilidade de trazer água limpa da Serra do Japi para consumo dos poucos moradores. Até então, as fontes de água eram os poços, perfurados nos quintas das casas. O esgoto era depositado em fossas – e em alguns lugares corriam a céu aberto.
Em 1899 foi inaugurado o primeiro reservatório de água. Ficana no Anhangabaú, ponto mais alto da cidade. A água, vinda da Serra, não era tratada. As primeiras redes de distribuição foram colocadas em 1901. E era uma empresa privada que fazia o serviço. A empresa foi encampada pela Prefeitura em 1910.
Somente nos anos 1940 e 1950 o Rio Jundiaí-Mirim passou a ser considerado manancial. Antes, em 1930, pensou-se em construir uma barragem no Rio Jundiaí, onde hoje está Várzea Paulista. A primeira represa surgiu em 1953, para captar água do Jundiaí-Mirim, no Horto Florestal (região da Vila Hortolândia).
Com a criação do Departamento de Águas e Esgotos em 1969, houve impulso no saneamento básico. A cidade estava crescendo e era preciso buscar novas alternativas. Nos anos 1970 foi autorizada a captação de água no Rio Atibaia. Uma adutora levava a água, por bombeamento, do Atibaia até o Jundiaí-Mirim. Nos anos 1980, construiu-se outra adutora, paralela à primeira (esse recurso, de buscar água no Atibaia, é usado somente em época de seca ou quando há necessidade). Na mesma décacada, começou a construção de outra represa, junto à primeira.
Em 1995 começou a construção dessa represa, onde hoje está o Parque da Cidade. A barragem, com 15 metros de altura, foi entregue em 1998. Com isso, a represa passou a acumular 5,5 bilhões de litros de água. Em 2010 terminou a ampliação da represa, que passou a conter 8,3 bilhões de litros de água.
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Atualmente, com a duplicação da capacidade de tratamento da estação, a DAE entrega 140 milhões de litros por dia à cidade, cobrindo 100% da zona urbana. A água de Jundiaí e proveniente do Jundiaí-Mirim (95%), Córrego Japi (ou Estiva) e Ribeirão do Ermida. E a DAE planeja construir três novas represas.

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