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sexta-feira, 19 abril, 2024

CNI diz que mais da metade da indústria precisa de salto tecnológico

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Dos 24 setores da indústria brasileira, 14 precisam dar um salto tecnológico para se adaptar ao que vem sendo chamado por empresas e organismos internacionais de Indústria 4.0. A avaliação está em pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O estudo analisou taxas de produtividade, exportação, importação e inovação de diversos segmentos industriais brasileiros e realizou uma comparação com as 30 maiores economias do mundo para avaliar a situação das firmas nacionais nos mercados interno e externo.
O termo Indústria 4.0 passou a ser utilizado nos últimos anos para designar a integração de diversos tipos de tecnologias no processo produtivo. Entre elas estão a chamada Internet das Coisas, a coleta e o processamento de dados em larga escala (conhecidos internacionalmente como Big Data), a impressão 3D, a robótica avançada e a inteligência artificial.
A implantação desses recursos faria parte de uma nova forma de organização industrial vinculada a uma transformação mais profunda dos mercados apelidada de Quarta Revolução Industrial pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e por outros fóruns internacionais.
A idéia foi lançada sobretudo em países europeus, como forma de buscar a ampliação da produtividade sem redução de custo da força de trabalho e a manutenção da competitividade frente ao ascenso de novos polos produtivos, como a China.
Segundo a pesquisa da CNI, ainda estão longe de chegar a esse patamar as indústrias brasileiras dos setores de impressão e reprodução, farmoquímicos e farmacêuticos, químicos, minerais não-metálicos, couro e calçados, vestuário e assessórios; têxteis, máquinas e aparelhos elétricos, outros equipamentos de transporte, produtos de metal, máquinas e equipamentos, móveis, artigos de borracha e plástico.
Em termos de produtividade, ficam acima da média dos demais países analisados apenas os segmentos extrativista, de produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, de metalurgia e de fumo. Quando é considerada a taxa de inovação, o desempenho superior às demais economias ocorre nas indústrias extrativista, alimentícia e de móveis.

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