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terça-feira, 16 abril, 2024

"Satãnder" e sua polêmica exposição

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Observem esta arte de Hieronymus Bosch. Foi pintada entre 1490 e 1510. Contém nudez, depravação, zoofilia, crimes e evidentemente tem a intenção de chocar. Percebam, no canto inferior direito, que uma freira-leitoa seduz um burocrata. Bosch retratava todos esses vícios da forma correta: condenados ao inferno, entre demônios, tristeza e desespero.
Essa é uma arte católica e o autor é considerado um dos maiores artistas holandeses de todos os tempos. As pinturas de Bosch sobre o Céu e o Inferno inspiraram pintores e converteram pecadores durante séculos. Rei Filipe II, da Espanha, era seu admirador e expunha sua obra no próprio quarto.
A exposição do Santander também continha depravação e a intenção de chocar. Entretanto, baseava-se na inversão moral e artística.
Tratava o ruim como bom e o feio como bonito. As imoralidades eram divinizadas enquanto o sagrado era profanado. Crimes como pedofilia, zoofilia e vilipêndio religioso eram tratados de forma elogiosa, o que dava o inegável caráter de apologia.
O que chocou na exposição não foi somente o que nela estava retratado, mas toda sua motivação cruel e perversa. É óbvio que devia ser encerrada e seus responsáveis punidos.
Censurar a pedofilia é um dever. Expressar a opinião contrária a ela é um direito. Na onda de inverter as coisas, alguns liberais querem permitir a pedofilia e censurar a opinião. Se Bosch estivesse vivo, os próprios defensores da exposição do Santander estariam retratados em sua obra.
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