Desde o dia 13, a represa que armazena a água para Jundiaí está passando por limpeza para garantir qualidade
Há muitos anos a represa não passava por uma limpeza geral, e isso propiciou a multiplicação de uma espécie aquática que se mantém no fundo. A quantidade dessas plantas, as macrófitas, preocuparam a Dae, que contratou uma empresa especializada para um laudo técnico.
“O estudo apontou que seria necessário fazer a remoção de 80% da vegetação presente, sendo que os 20% restantes serão parte de uma ação programada de limpeza, que deve englobar, entre outros, o uso de peixes para controle biológico”, explica o presidente da Dae, Eduardo Palhares.
A área inundada é de 1.380.000 mil metros quadrados, e antes disso havia agricultura, poucas casas e algumas olarias no local. “Essas plantas precisam de água de boa qualidade, corrente e insolação”, explica o diretor de Mananciais da Dae, o biólogo Martim Ribeiro. Como não houve controle nos últimos anos, elas se multiplicaram rapidamente”.
O serviço deverá durar quatro meses, e deverá atingir 580 mil metros quadrados da represa. As plantas retiradas serão levadas para um lugar próprio e transformadas em adubo. Além da limpeza atual, a Dae vai introduzir espécies de peixes herbívoros para controlar a proliferação das macrófitas.