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sábado, 11 maio, 2024

Consultas ao SCPC aumentam 11.6 % em Jundiaí

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A Associação Comercial Empresarial (ACE) de Jundiaí registrou um aumento de 11.6% nas consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Foram 151.521 mil registradas em julho e 135.765 em junho.
O empresário Danilo D’Angelo, conselheiro da ACE, diz que este aumento é positivo e demonstra que o comerciante está mais consciente em acompanhar o comportamento de compra dos clientes. “A consulta é um mecanismo para análise de crédito e de segurança: primeiro por nos permitir avaliar o comportamento recente do cliente, e ver a quantidade de consultas nos últimos dias (nos casos de uso de documentação falsa, percebe-se uma mudança repentina de compras num curto espaço de tempo, em comércios de diferentes cidades e produtos) depois, por avaliar sua eventual inadimplência”, explica.
A encarregada da loja Morena Lingerie, Evimara Prati, não conseguiria entregar seus produtos não fosse o serviço de consultas. O estabelecimento trabalha com consignação e recebe pela mercadoria somente 60 dias depois da retirada. “Trabalhamos com um mínimo de 220 peças, o que dá um valor de R$ 4 mil a R$ 5 mil”, diz. “Fazer a consulta é uma forma de verificar as informações sobre o cliente, evitar a inadimplência e possíveis dados inverídicos.”
Segundo relatório mensal da ACE, a loja fez 5.696 consultas no mês de julho. Deste total, 4.561 constaram algum tipo de pendência. “Se é um cliente mais antigo, que nunca deu problemas, liberamos e orientamos a solucionar o problema para a próxima conta”, explica. “Se é cliente novo, não entregamos a mercadoria.”
Consultas
São dois tipos de consultas: CPF, para pessoas físicas, e de CNPJ, para empresas, com opções de análises para atender diferentes necessidades de cada segmento. Para a área de veículos, por exemplo, há uma consulta que informa número de chassi, se o carro já foi para leilão e, dependendo da situação, consegue-se até a foto. “Existem consultas com uma inteligência maior, que possibilitam a análise de informações cadastrais mais relevantes, outras com a apresentação de um “risco/score” estimado baseado em diversas informações mercadológicas”, explica Danilo.
Quando o consumidor precisa saber sua situação de crédito, se há restrições ou não em seu CPF, ele também pode fazer a consulta gratuitamente na sede da ACE.
Segundo dados da entidade, em julho foram feitas 1.452 consultas de consumidores como a pensionista R.P.S, 49 anos, que passou pelo local para identificar as restrições em seu nome. Ela perdeu parte da visão há cerca de dois anos. Quase ao mesmo tempo ficou desempregada.
Atualmente mal consegue pagar seu aluguel com o dinheiro da aposentadoria. “Depois que perdi o emprego, não consegui me recolocar”, disse. “Agora não consigo pagar as dívidas e nem comprar nada por conta das restrições em meu nome.”
Na ACE o serviço de consulta oferecido aos associados é o SCPC, criado pela Associação Comercial de São Paulo em 1955 e desde 2010 administrado pelo banco Boa Vista, considerado o gigante do segmento de inteligência analítica sobre consumidores e empresas no Brasil.
Atualmente o Boa Vista tem uma base de dados com mais de 350 milhões de informações comerciais de empresas e consumidores e realiza mais de 200 milhões de consultas ao mês.

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