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Jundiaí
quinta-feira, 28 março, 2024

Vai até domingo a exposição “Jundiaí, 361 anos” no Gabinete de Leitura Ruy Barbosa

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“Devia ser qualquer coisa de soberbo, transbordante de clorofila, os animais bravios a espreitar a lua cor de prata, nas noites de luar, a passarada a trinar de alegria, nas manhãs ensolaradas pelo Astro-Rei! Essa, a mata virgem de Jundiaí, rios e riachos daqui e dacolá, colinas e baixadas, uma quietude gostosa, até que aportam a estas plagas os primeiros povoadores. Já em 1655, a 14 de dezembro, o povoado, com grandes festas servidas à fina aguardente de cana, era elevado à categoria de Vila”, escreveu o historiador Aldo Cipolato em 1965.
Imagens poéticas e românticas da Jundiaí antiga e atual compõem a exposição “Jundiaí, 361 anos”, que foi aberta nesta quarta (14) no Gabinete de Leitura Ruy Barbosa. Conforme historiadores e pesquisadores locais, o povoamento do Arraial de Jundiaí começou por volta de 1639 e, em 14 de dezembro de 1655, este foi elevado à vila, possibilitando a instalação de sua primeira Câmara Municipal em 1656.
Organizada pelo historiador João Borin, a mostra relembra a criação da “Villa Fermosa de Nossa Senhora do Desterro do Mato Grosso de Jundiaí”, e traz dez pinturas a óleo e aquarelas de artistas como Diógenes Duarte Paes,  Guélfo Oscar Oswaldo Campiglia, Fernanda Perracini Milani, Virgílio Della Monica e Luiz Mizzette, trazendo imagens antigas de endereços muito conhecidos, como a Rua Bernardino de Campos e a Praça da Matriz.
SERVIÇO
“Jundiaí, 361 anos”  – exposição no Gabinete de Leitura Ruy Barbosa (Rua Candido Rodrigues, 301, Centro, tel. 4521-6204)
De 14 a 18 de dezembro
Horário de visitação: de quarta a sexta das 8h30 às 20h; sábado, das 8h30 às 17h; domingo, das 8h30 ao meio-dia
Entrada franca
Telas em exposição
Diógenes Duarte Paes, Rua Bernardino de Campos (1947)
Diógenes Duarte Paes, Praça da Matriz e Rua do Rosário (c. 1864)
Diógenes Duarte Paes, Matriz (Catedral) de Nossa Senhora do Desterro (1900)
Fernanda Perracini Milani, Paineiras – Chácara Urbana.
Virgílio Della Monica, Rua Bernardino de Campos.
Luiz Mizzette, Ponte Torta. Óleo sobre tela (obra participante do 1º Salão Jundiaiense de Belas Artes – 1950), coleção particular
João Antonio Borin, Museu da Cia. Paulista E. F. (2000). Óleo sobre tela, coleção do autor
João Antonio Borin, Detalhe – Polytheama (2000), Carvão e óleo sobre tela, coleção do autor
Guélfo Oscar Oswaldo Campiglia, Vista da Vila Arens – Década de 1940.
Guélfo Oscar Campiglia, Figueiras da Praça da Bandeira (c. 1940).

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