Jornal já é a marca mais lembrada em Jundiaí e região dois anos após sua fundação. Ousadia é seu forte
Dois anos após ser lançado no mercado, o Jundiaí Notícias se firma como uma das marcas mais lembradas em toda a região e projeta crescimento para seu terceiro ano de vida. Circulando pela primeira vez no dia 13 de novembro de 2014, recebeu elogios por seu conteúdo editorial e apresentação gráfica, além de previsões sombrias, nunca concretizadas.
O projeto original continua em prática – ser um jornal para todas as cidades do Aglomerado Urbano de Jundiaí (Jarinu, Campo Limpo, Várzea Paulista, Itupeva, Louveira, Cabreúva e Jundiaí) e também Itatiba, pelas fortes ligações entre jundiaienses e itatibenses.
“Quando o jornal foi lançado muita gente aplaudiu, mas também ouvimos previsões nada otimistas, conta o jornalista Anselmo Brombal, um dos sócios-fundadores. Havia gente que dizia que não passaríamos de terceira ou quarta edição. Felizmente já chegamos à edição de número cem”.
Nesses dois anos o jornal passou por modificações que caíram no agrado dos leitores e anunciantes. “Nem diria modificações, mas sim adaptações, explica Rodrigo Malagoli, outro sócio e fundador. Mexemos na diagramação para seguir uma tendência em alta na Europa, e introduzimos novos produtos no jornal”.
Por não ter a Internet como inimiga, e sim como aliada, o Jundiaí Notícias mantém um site (www.jundiainoticias.com.br) e uma página no Facebook, atualizados constantemente. E nessa interação surgiu um pioneirismo: foi o primeiro jornal, em todo o Brasil, a publicar entrevistas com um QR Code no final, que remete para a entrevista em vídeo no Youtube.
“Apesar das nossas diferenças, temos um objetivo comum, diz Márcio Medina, sócio fundador e responsável pela área comercial. A empresa é enxuta e todo mundo faz um pouco de tudo. O resultado não poderia ser outro”.
Num tempo em que se apregoa o fim do jornal impresso, o Jundiaí Notícias contraria essa afirmação. “Não estamos no mercado para ser mais um, diz Anselmo Brombal. Estamos no mercado para ser diferentes em tudo”. Essas diferenças começam na capa de cada edição, sem títulos pomposos ou manchetes alarmantes. Algumas capas acabaram dando problemas, mas cumpriram sua finalidade.
“Não temos coluna social, nem página de esportes nem noticiário policial, diz Rodrigo Malagoli. Temos consciência que somos um jornal semanal e não devemos seguir padrões tradicionais. Se fizermos isso, seremos somente mais um”, finaliza.
