Star Wars chega aos cinemas. De novo

Precedido de muita campanha publicitária e fofocas nos noticiários (fofocas pagas, naturalmente), o filme Star Wars – o Despertar da Força estréia no Brasil nesta semana. E nunca uma estréia foi tão aguardada – é o sétimo capítulo da série criada por George Lucas. Já conseguiu 50 milhões de dólares com ingressos vendidos antecipadamente.
O filme traz novos personagens, e é dirigido por Lucas e JJ Abrams. Mas toda a inovação incomodou seu criador. Lucas vendeu a série (franquia) ara a Disney em 2012 por quatro bilhões (sim, bilhões) de dólares. Na semana passada, Lucas afirmou em entrevistas que agora se sente como um pai divorciado, que acompanha a criação dos filhos de longe.
Sentimenos à parte, esse negócio dá dinheiro. A previsão é que o filme arrecade US$ 2,25 bilhões no mundo todo – 750 milhões só nos Estados Unidos. Até a exibição dos traillers andou desbancando a audiência de outros famosos. As novidades que desagradam George Lucas:
Um bebê, caçula dos robôs (BB-8) é mais interativo e ágil, o que agrada as crianças; no cenário, no lugar de estrelas e espaço sideral, o pano de fundo é o planeja Jakku, uma espécie de deserto que funciona como cemitério de naves espaciais; os sabres de luz também têm novas formas, e pra complicar mais ainda, Han Solo, o cético contrabandista vivido por Harrison Ford, agora acredita nos poderes Jedi. A Disney acredita em dinheiro.