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sexta-feira, 19 abril, 2024

Primeiro trecho do BRT começa nascer na Colônia

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O primeiro encontro oficial para discutir desapropriações no trajeto por onde passará o Corredor Colônia-Centro do Transporte Rápido por Ônibus (BRT, sigla para Bus Rapid Transit) foi feita na semana passada na Secretaria de Transportes, no Paço Municipal.
A conversa reuniu os secretários Wilson Folgozi, Transportes, e José Roberto Aprillanti Júnior, de Obras, e proprietários de imóveis na avenida Américo Bruno, na Ponte São João, e na avenida dos Imigrantes Italianos com a rua João Victor Atisani, no Jardim Tamoio.
Outras duas reuniões estão marcadas ainda para este ano com outros dois grupos, formados por donos de bens com desapropriações previstas ao longo da extensão do percurso de 4,5km, que liga o Terminal Colônia à Praça Ruy Barbosa.
De acordo com o secretário de Transportes Wilson Folgozi, o objetivo de encontros é obter a autorização formal dos proprietários para que equipes especializadas possam fazer a análise de topografia e levantar as medidas exatas das áreas e eventualmente de edificações já construídas. Só depois disso será possível falar sobre valores.
O secretário de Obras, Aprillanti Júnior, disse que a partir da assinatura da autorização para que os trabalhos de análise de recursos topográficos sejam feitos, o prazo para o início das negociações é bem rápido. “Acredito que em até um mês temos todos os detalhes dos imóveis”, comentou.
A reunião da semana passada teve início com a apresentação dos benefícios que a instalação do BRT trará à população de Jundiaí, a primeira cidade de porte médio do País a oferecer essa proposta de transporte. Vídeos com corredores já em funcionamento em municípios do Brasil e do mundo foram mostrados ao grupo de proprietários.
“O BRT garante ao usuário de ônibus conforto, segurança e eficiência. É um meio de transporte de sucesso em todos os lugares onde foi implantado”, enfatiza Folgozi. “Sem contar que é uma obra que vai trazer maior mobilidade no trânsito, com o fim de gargalos em alguns pontos críticos da cidade”, completa Aprillanti Júnior.
O Corredor Terminal Colônia-Centro terá cinco estações de embarque e desembarque, três de transferência, três obras de arte (viadutos), além de obras de construção, ampliação e adequação dos terminais Colônia e Vila Arens. Três quilômetros e meio de ciclovia também fazem parte do projeto.
O investimento é de R$ 135,1 milhões, sendo que R$ 106,6 milhões são recursos do governo federal por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). O restante do montante (R$ 28,5 milhões) é a contrapartida que cabe à Prefeitura de Jundiaí.

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