Em 1949, havia no Estado de São Paulo a Polícia Civil, a Guarda Civil (extinta) e a Força Pública (hoje Polícia Militar). O policiamento das cidades não era lá aquelas coisas, e por causa disso, o vereador Lázaro de Almeida (Arquimedes) propôs na Câmara a criação de uma guarda municipal.
Antes dele, o vereador Orlando Vicente D´Angieri havia proposto algo semelhante – o projeto de Arquimedes era um substitutivo, que criava a Polícia Civil Municipal. Numa manobra durante a madrugada, Arquimedes conseguiu que seu projeto fosse votado (a sessão já passava das quatro da manhã) na ausência de D´Angieri.
O projeto foi imediatamente sancionado pelo prefeito da época, Vasco Venchiarutti. A data oficial de fundação ficou sendo 24 de novembro, e a corporação tinha por objetivo fazer vigilância noturna, cuidar do trânsito e dar assistência social à população.
Hoje a Guarda Municipal tem inúmeras atribuições, como Ronda Escolar, Policiamento Florestal, Canil (criado em 2003), e conta com 336 integrantes e outros 60 em treinamento. Cuida também do monitoramento eletrônico da cidade, com 93 câmeras com leitor de placas (OCR) e outras 85 em 37 pontos.
No domingo passado (22), os guardas promoveram confraternização e à festa compareceram seus familiares. O evento foi prestigiado pelo prefeito Pedro Bigardi, pelo comandante José Roberto Ferraz e por autoridades de Jundiaí.
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